Ainda estava a despontar a primeira década do século XXI quando Gonçalo Siopa começou a rodar os discos que o faziam estremecer em diversos clubes de Lisboa – e mais tarde também em outras cidades. O carácter da sua colecção de vinil é um de calor baleárico, exuberância disco e grão soul.
Mas com a música de Siopa os adjectivos sabem a pouco: em nada as suas selecções podem ser classificadas, nem previstas, e nem por isso são menos infecciosas. Esse talento raro valeu-lhe longas residências em cabines tão essenciais como a do Frágil, por exemplo.